O Brasil é o único país dentre os maiores em extensão territorial, fora dos trilhos, ou seja, não investe em ferrovias, praticamente sem trens de passageiros ou de cargas cruzando seu território de norte a sul, leste a oeste, como ocorre nos gigantes Estados Unidos, China, Rússia, Canadá, Índia. Literalmente, nosso país está fora do mapa das grandes ferrovias no Mundo.Este é um título vexatório para uma Nação com cerca de 211 milhões de habitantes e tantas belezas naturais a se explorar em viagens de trem, além da urgente necessidade de se transportar as riquezas também por estradas de ferro com modernas e velozes locomotivas. Por ano, nas rodovias brasileiras, morrem 60 mil pessoas. Um preço muito alto por se abandonar, de forma mais acentuada, a partir dos anos 1960 Governo Juscelino Kubitschek os investimentos na infraestrutura ferroviária.Esse debate e memórias ferroviárias na Paraíba e no Rio Grande do Norte constituem o conteúdo do livro NOS TRILHOS DA MEMÓRIA pare, olhe, escute. A décima obra do jornalista e escritor memorialista Josélio Carneiro de Araújo. O livro vai ter uma série de lançamentos, em algumas cidades, o primeiro marcado para esta sexta-feira, 31 de março, às 17h, na Associação Paraibana de Imprensa API, Visconde de Pelotas, 149, centro de João Pessoa. Dia 29 de abril está previsto lançamento em Duas Estradas, a convite da prefeitura. O livro é dedicado a todos os ferroviários e pensionistas, gente que lutou e luta por essa causa.Em 224 páginas, Nos Trilhos da Memória destaca a restauração e revitalização de algumas antigas estações ferroviárias, a exemplo das estações de Duas Estradas e Bananeiras, no Brejo, e São João do Rio do Peixe, no Sertão paraibano. No capítulo XVIII o autor lamenta e denuncia o abandono. As antigas estações de trem de Alagoa Grande, Guarabira, Patos, Sousa, Soledade, estão em ruínas há décadas, mesmo existindo recomendações do IPHAEP Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba para a recuperação e ocupação desses espaços que são patrimônio cultural e histórico.O autor relata que alguns capítulos trazem homenagens à memória de três ferroviários nascidos em Natal: Manuel, João e Jotão Maria de Araújo, respectivamente seu avô, pai e tio. "Filho, neto e sobrinho de ferroviários um maquinista e dois telegrafistas nasci e morei nas estações de trem de Pau-Ferro (Gurinhém), e Sertãozinho. Minha infância e adolescência foram vividas no universo ferroviário. Sou portanto, um defensor do resgate da memória das estradas de ferro e do retorno aos investimentos em ferrovia país afora. Porém, talvez ainda não tenha nascido um presidente do Brasil capaz de colocar o país na rota mundial da malha ferroviária, nem mesmo o nordestino Luiz Inácio Lula da Silva teve essa vontade, nem sensibilidade para algo que influenciaria até na economia brasileira", declara Josélio.O livro tem capa assinada por Gabriel Queiroz, estudante de Comunicação em Mídias Digitais na UFPB, Projeto Gráfico e Diagramação de Naudimilson Ricarte, foto de capa de Evandro Pereira e foto da contracapa de Roberto Guedes, três profissionais do jornal A União. O prefácio é de Edileusa Gonçalves de Araújo, prima de Josélio Carneiro e filha de um dos ferroviários homenageados. Dezenas de fotografias históricas ilustram a obra impressa na Letras e Versos, editora do Rio de Janeiro.Com Assessoria
O Brasil é o único país dentre os maiores em extensão territorial, fora dos trilhos, ou seja, não investe em ferrovias, praticamente sem trens de passageiros ou de cargas cruzando seu território de norte a sul, leste a oeste, como ocorre nos gigantes Estados Unidos, China, Rússia, Canadá, Índia. Literalmente, nosso país está fora do mapa das grandes ferrovias no Mundo.
Este é um título vexatório para uma Nação com cerca de 211 milhões de habitantes e tantas belezas naturais a se explorar em viagens de trem, além da urgente necessidade de se transportar as riquezas também por estradas de ferro com modernas e velozes locomotivas. Por ano, nas rodovias brasileiras, morrem 60 mil pessoas. Um preço muito alto por se abandonar, de forma mais acentuada, a partir dos anos 1960 Governo Juscelino Kubitschek os investimentos na infraestrutura ferroviária.
Esse debate e memórias ferroviárias na Paraíba e no Rio Grande do Norte constituem o conteúdo do livro NOS TRILHOS DA MEMÓRIA pare, olhe, escute. A décima obra do jornalista e escritor memorialista Josélio Carneiro de Araújo. O livro vai ter uma série de lançamentos, em algumas cidades, o primeiro marcado para esta sexta-feira, 31 de março, às 17h, na Associação Paraibana de Imprensa API, Visconde de Pelotas, 149, centro de João Pessoa. Dia 29 de abril está previsto lançamento em Duas Estradas, a convite da prefeitura. O livro é dedicado a todos os ferroviários e pensionistas, gente que lutou e luta por essa causa.
Em 224 páginas, Nos Trilhos da Memória destaca a restauração e revitalização de algumas antigas estações ferroviárias, a exemplo das estações de Duas Estradas e Bananeiras, no Brejo, e São João do Rio do Peixe, no Sertão paraibano. No capítulo XVIII o autor lamenta e denuncia o abandono. As antigas estações de trem de Alagoa Grande, Guarabira, Patos, Sousa, Soledade, estão em ruínas há décadas, mesmo existindo recomendações do IPHAEP Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba para a recuperação e ocupação desses espaços que são patrimônio cultural e histórico.
O autor relata que alguns capítulos trazem homenagens à memória de três ferroviários nascidos em Natal: Manuel, João e Jotão Maria de Araújo, respectivamente seu avô, pai e tio. "Filho, neto e sobrinho de ferroviários um maquinista e dois telegrafistas nasci e morei nas estações de trem de Pau-Ferro (Gurinhém), e Sertãozinho. Minha infância e adolescência foram vividas no universo ferroviário. Sou portanto, um defensor do resgate da memória das estradas de ferro e do retorno aos investimentos em ferrovia país afora. Porém, talvez ainda não tenha nascido um presidente do Brasil capaz de colocar o país na rota mundial da malha ferroviária, nem mesmo o nordestino Luiz Inácio Lula da Silva teve essa vontade, nem sensibilidade para algo que influenciaria até na economia brasileira", declara Josélio.
O livro tem capa assinada por Gabriel Queiroz, estudante de Comunicação em Mídias Digitais na UFPB, Projeto Gráfico e Diagramação de Naudimilson Ricarte, foto de capa de Evandro Pereira e foto da contracapa de Roberto Guedes, três profissionais do jornal A União. O prefácio é de Edileusa Gonçalves de Araújo, prima de Josélio Carneiro e filha de um dos ferroviários homenageados. Dezenas de fotografias históricas ilustram a obra impressa na Letras e Versos, editora do Rio de Janeiro.
Com Assessoria